25 abril 2007
Ser livre é...
... um conceito muito lato, variando muito de cultura para cultura, país para país ou até de indivíduo para indivíduo. Diria que não "é" mas "pode ser", já que nem toda a gente o é.
O meu conceito de liberdade é muito básico. Fundamenta-se na minha educação, no respeito pelo próximo, na dignidade humana, no amor-próprio. Para mim ser livre não é mais do que o "querer ser". Sei que não será assim para todos e, dentro das minhas possiblidades, luto diariamente pela liberdade dos outros. 25 de Abril é uma data que se vai esbatendo no tempo, cada vez menos recordada, cada vez menos sentida, mas naquele dia de 1974 sei que as sensações intra-uterinas que vivenciei marcaram qualquer coisa em mim. Sinto-me uma pessoa privilegiada porque já nasci em democracia. Não compreendo as reclamações empolgadas das gerações mais velhas, a maioria delas provocadas pelo esquecimento do passado (como se isso fosse possível) ou por expectativas demasiado altas. Não será a democracia desejada mas é o caminho que temos que percorrer. Afinal de contas ela é um caminho, não é um fim.
Aos que proporcionaram tal caminho... o meu obrigada!
Para este dia (ou para os próximos) sugiro uma ida ao Teatro. A filha rebelde é um relato apaixonante cheio de cor e ritmo sobre a vida de uma mulher que ousou quebrar preconceitos. Acaba como acaba a vida mas nem por isso acaba. Prova disso é a edição de um livro (que serviu de base à peça) e que resgata a vida de Annie e a mostra a todos nós. Acho que ela iria gostar desta sua nova vida.

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nota da criolinha às 10:21 |


3 Comments:


At 25/4/07 1:53 da tarde, Blogger Mary 

Passei só para dizer :Olá!

At 25/4/07 7:57 da tarde, Blogger Nany 

Quem só conhece a democracia (como eu), nem percebe certas coisas ou reconhece outras, mas mesmo assim temos o dever conquistado a pulso pelas antigas gerações de não deixar que nada caia no esquecimento.
Bjks

PS: Obrigado pela dica do post anterior

At 26/4/07 8:25 da tarde, Blogger Bem Me Queres 

Como disse a Nany, mt de nós não conhecem outra realidade, aquela que em que os nossos pais viveram a sua juventude e onde deixaram de viver tudo a que tinham direito. Viva a todos os que nos proporcionaram a alegria de sermos livres!
Beijocas doces