
Nunca fui muito de estar atenta aos conflitos do médio oriente. Confesso o meu distanciamento intencional derivado talvez de alguma incompreensão e intolerância filosófica. Não obstante, sou incapaz de ficar serena perante mais um acto bárbaro de um povo que não sabe dar o devido valor à Liberdade e Auto-estima, porque estas perdas vão muito para além das de vidas humanas.
Benazir Bhutto (1953-2007). Só a teimosia aliada à profunda convicção (porventura genética) num futuro melhor para o seu país justificou a vida desta Mulher. Digo “só” porque na realidade são vidas altruístas, dedicadas a valores maiores, que poderiam ter seguido caminhos bem mais confortáveis, mas também mais vazios de sentido. A morte, essa... nada a justifica.
Numa altura em que, para nós católicos reina a paz e a harmonia entre povos, sinto-me triste e revoltada, mas convicta de que o seu caminho não terá sido em vão.
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